segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tenho sentido um vázio,a percorrer todo o meu corpo
Cabeça cheia,pulmão estragado,vi-a sempre tudo em direito mas andava torto
A culpa pesava,o interior degradava,e quando dava por mim já estava sem nada
Permaneci no escuro,as luzes faziam-me confusão
Não entendi que eram as luzes incandescentes que desmascaravam-me com razão.
Apelei ao cansaço,a injustiça e falta de oportunidades
Mas eu é q não investia e me entregará a futilidades.
Perdi-me na vida,nua e crua , e esqueci o importante
Fiz novas prioridade mas não estava a ir em frente
Mas a recuar no tempo e no espaço e não olhava em diante.
Não havia sol que iluminasse a minha janela e já nem era crente
No meu potencial ,na minha essência ,eu já não estava presente.
 A minha alma estava adormecida,adorava não estar ciente
Dos meus actos,dos meus objectivos e planos futuros
Andei a deriva numa  história com furos
Contos mal contados e as fadas já não existiam
Perguntavam por mim e o meu futuro temiam,
Revoltava-me inconstantemente mas no fundo permanecia
Nenhuma corda para me puxar,o tempo estava a escassear
Pensamentos involuntários,felicidade próxima mas eu fugia
As perguntas eram as mesmas,”Será que alguém me entendia?”
E o mais engraçado é que a história é retratada no passado
Mas eu vivo isto cada segundo enquanto só quero este conto encerrado.